A melhor coisa de morar em Lisboa é justamente morar em Lisboa. A segunda melhor é que morar em Lisboa significa morar na Europa. Um continente que mais parece um país pra quem cresceu num país que mais parece um continente.
Todas essas palavras repetidas pra dizer que a facilidade em nos movermos por aqui tem nos levado a viver experiências sensacionais. A última delas repartida em 8 dias (e 3 posts) rodando pela Itália.
Nosso primeiro destino foi Cinque Terre. Essa região é um sonho antigo em nossas vidas. Planejávamos ir pra lá na nossa viagem de lua-de-mel, há 5 anos, mas não aconteceu. E desde então aquelas casinhas coloridas amontoadas nas montanhas viviam nos meus planos.
Nosso primeiro destino foi Cinque Terre. Essa região é um sonho antigo em nossas vidas. Planejávamos ir pra lá na nossa viagem de lua-de-mel, há 5 anos, mas não aconteceu. E desde então aquelas casinhas coloridas amontoadas nas montanhas viviam nos meus planos.
Nosso destino, a princípio, seria a Toscana, mas como nosso vôo chegava em Milão, achamos que o melhor caminho pra descer a botinha seria desviarmos suavemente até o litoral da Ligúria. Depois de muitos dias de ansiedade durante o planejamento desse roteiro, uma tristeza recai sobre mim. A previsão era de chuva. Pra todos os dias. E não mudava. Mas eu tinha esperança.
Chegamos na praia Deiva Marina, nossa base para conhecermos as terrinhas. Meu conselho é que façam suas reservas de hotel com bastante antecedência e, caso não fiquem em alguma das 5 cidades se hospedem em alguma cidade entre La Spezia e Levanto. Isso vai te fazer economizar tempo e dinheiro.
Acordamos em Deiva Marina e chovia. Chorei pra combinar. Eu tenho uma coisa pra te dizer: se você for pra Cinque terre e chover, se joga do alto do seu hotel e esquece. Ou respira e deixa pra se jogar de um penhasco no final do passeio. Essas foram as opções que eu considerei e acabei ficando com a segunda, já que tinha gasto muito tempo lendo sobre esse lugar.
As coisas não melhoraram no início da nossa andança por Riomaggiore, a primeira das cidadelas, contando a partir de La Spezia. Leandro, cujo sobrenome deveria ser paciência, fez de tudo pra me animar. Mas tava complicado com a visão perturbada pelo guarda-chuva e vestindo uma
A ideia era seguir pra próxima cidade a pé, através de uma trilha à beira do mar chamada Via del'amore (óun!), mas a trilha estava fechada. Nem lá, nem no google, consegui informações precisas sobre o motivo, mas parece que a maioria das trilhas de Cinque Terre estão fechadas desde 2012 por conta das fortes tempestades que ocorreram por lá naquele ano. Usamos a linha de trem, então, pra fazer todos os percursos intercidades. Entre túneis e vistas pro mar, apreciamos os curtos trajetos.
O primeiro deles durou 3 minutos até chegarmos na lindinha Manarola. Encontro semelhanças com os bequinhos e as cores de Lisboa. E também com as favelas cariocas, já que tanto naquela vila quanto no Rio as casas parecem desafiar as leis da física. Quem sabe um dia as favelas virem um seguro lugar turístico em que seus moradores vivam felizes, como acontece por ali.
A cidade seguinte, Corniglia, é mais uma lindeza colorida cheia de casinhas incrustadas em pedras e plantações de uva subindo o morro. Amei as ruazinhas fechadas dessa cidade do meio. E aquele mar sem fim. Parece mentira, mas não é.
Tava tão gostoso por lá que quisemos curtir um pouco mais o lugar, abrindo mão de conhecermos a última das cinque, Monterosso.
Carol, adorei!!! Lindo e que fotos lindas!!!
ResponderExcluirMuito amor pelo "outro", muita curiosidade, muita sensibilidade para "entendê-lo" e os seus lugares. Parabéns. Um dia vou tentar repetir sua experiência. Bjs ao casalzinho.
ResponderExcluirAiiiin Carol, tô lendo todos dos posts antigos que não li e você consegue me deixar mais apaixonada por viajar e com mais saudade de você! Em setembro tô pela europa *-*
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